sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Absurdo esse tipo de coisa!

dois foram baleados?
– Por que você está solicitando socorro à vítima? Você conhece a vítima? É parente da vítima?
– Não, eu não sou a vítima. A vítima é ele, que está baleado e caído no chão. Ele precisa de socorro. Por que vocês estão negando socorro a uma pessoa baleada? Por que o carro do Corpo de Bombeiros está indo embora?
– Moça, o que a senhora está fazendo aqui? Como veio parar aqui?
– Sou moradora aqui. Moro naquela casa e apontei onde eu morava.
-Retire-se do local. Passe por esse lado da fita e dê a volta no quarteirão para ir pra sua casa. A senhora sabia que está interferindo em uma ocorrência policial?
Um policial puxou meu braço e disse que eu não poderia passar pelo mesmo local onde meus vizinhos estavam passando. Daí em diante começaram agressões físicas e verbais. Pedi para que me soltasse, que eu queria apenas ir para minha casa. Foi quando um policial gritou: joga ela na viatura, isso é carniça. Um outro disse: é só uma nega maluca, joga logo na viatura. O mesmo policial que me puxou pelo braço puxou meu cabelo e me jogou no chão retirando meu turbante. Eu cai na rua, ele chutou meu refrigerante e ficou pisando com um dos pés nas minhas costas. Eu, já no chão, disse: “Policial, estou ouvindo você me xingar de carniça. Qual o seu nome?” Então, ele me respondeu: “Meu nome é vai se fod%#&r!”."
Andreia Luiza Rosa, 42 anos, moradora da zona leste de São Paulo. Professora da rede municipal, mulher negra e ativista dos direitos humanos, contra o…
GELEDES.ORG.BR

Nenhum comentário: