segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Rompendo o silêncio.

Aviagem para uma das maiores cidades do Brasil estava carregada de possibilidades para o futuro acadêmico da gaúcha Rosana Pinheiro-Machado. Aos 22 anos, ela tinha acabado de concluir a graduação em Ciências Sociais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e estava interessada em fazer mestrado em Antropologia Social fora do estado onde havia nascido e crescido.
Meses antes, durante um congresso, Rosana conhecera um professor considerado referência na área na qual ela pretendia ingressar. Na ocasião, a jovem pediu conselhos sobre o mestrado e o professor sugeriu que ela visitasse a universidade em que lecionava. Rosana havia chegado à cidade, onde ficaria por uma semana, e o professor já começou a ligar para ela — várias vezes e de forma ansiosa. Ele insistiu que realizassem uma reunião na casa dele durante um jantar. A universitária sentiu-se desconfortável e optou por não ir. “Quem você pensa que é?”, gritou o professor em uma ligação. “Nós estávamos em lua de mel e você estragou tudo. Seu futuro acadêmico está fodido!”.
Quando contou sobre o ocorrido para amigos, a estudante teve uma surpresa: “Todo mundo sabia que ele fazia esse tipo de coisa e todo mundo o protegia”. Ela foi aconselhada a não denunciá-lo para não ter sua carreira prejudicada.
O episódio ficou por isso mesmo e a estudante voltou para o Sul. Mas, ao contrário do que previra o professor, o futuro acadêmico de Rosana foi brilhante: ela fez mestrado, doutorado e pós-doutorado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, estudou em Harvard, nos Estados Unidos, e atualmente é professora em Oxford, na Inglaterra.
Passados 13 anos desde que o caso descrito aqui ocorreu, uma série de relatos sobre violência cometida contra universitárias brasileiras veio à tona na CPI dos Trotes realizada pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, mostrando que, mesmo passado tanto tempo, histórias como a de Rosana estão longe de ser a exceção.
A pesquisa Violência contra a Mulher no Ambiente Universitário, realizada em 2015 peloInstituto Avon em parceria com o Data Popular, revela que, assim como Rosana, 25% das estudantes universitárias já foram xingadas ou agredidas por terem rejeitado uma investida nas dependências da universidade ou em festas acadêmicas, competições e trotes. Maltratar uma aluna ou colega que recusou uma investida constitui agressão moral, um dos seis tipos de violência que ocorrem com as universitárias brasileiras, segundo a pesquisa.Também são considerados violência o assédio sexual, que engloba comentários e cantadas ofensivas ou com apelo sexual indesejado; a coerção, que consiste na ingestão forçada ou sem conhecimento de bebidas ou drogas, bem como a partipação forçada em atividades; a violência física; a desqualificação intelectual; e a violência sexual, que vai desde o toque sem consentimento até o estupro.
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Gráfico2 (Foto: Revista Galileu / FEU)
Sozinha e culpada
Dos 1823 universitários brasileiros (de ambos os sexos) entrevistados pela pesquisa do Instituto Avon, 46% conhecem casos de alunas que sofreram violência sexual em festas, competições, trotes e nas dependências da universidade – 28% das mulheres foram vítimas desse tipo de violência, das quais 11% sofreram tentativa de abuso quando estavam sob o efeito de álcool.
No caso da estudante de Veterinária Bianca Cestaro, não foi só uma tentativa. Era o começo das férias de julho de 2013 e uma festa organizada no campus da Faculdade de Medicina, Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade de São Paulo (USP) estava prestes a acontecer. No semestre seguinte a estudante teria aula naquele campus, então decidiu ir ao evento com as amigas.
Bianca saiu da festa antes de seu grupo e foi para uma república. Ela deixou a porta do quarto aberta, para que as amigas pudessem entrar quando chegassem. Enquanto se preparava para dormir, um rapaz, também estudante, entrou no quarto e começou a conversar com ela. Bianca acabou adormecendo por conta do álcool que tinha ingerido naquela noite e, quando acordou, o rapaz a estava penetrando por trás.
Na manhã seguinte, ela compartilhou o ocorrido com uma amiga. Em seguida, elas entraram em contato com a segurança do campus, que sugeriu que Bianca conversasse com a assistente social e registrasse um boletim de ocorrência. “Antes mesmo de eu começar a falar, a assistente disse que já tinha conversado com o agressor, e que ele havia dito que ‘não foi bem assim que aconteceu’”, conta a jovem. A profissional continuou com o discurso de culpabilização. “Ela disse que frequentar essas festas era pedir para que algo assim acontecesse, e que tinham falado para ela que eu estava alcoolizada e me insinuando para outro menino.”
O tratamento da assistente social deixou a estudante muito nervosa. Ela acabou registrando um boletim de ocorrência na delegacia e fez um exame de corpo delito tardio, que foi inconclusivo. O caso da estudante de veterinária só veio à tona um ano e meio depois, quando Bianca foi chamada para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito dos Trotes na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Gráfico1 (Foto: Revista Galileu / FEU)
A CPI teve início no começo de 2015, após alunos da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) denunciarem em audiências públicas da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo casos de abuso ocorridos na faculdade. Em um primeiro momento, os depoentes compartilharam com os deputados suas experiências em trotes pesados. As denúncias, no entanto, acabaram indo além: ali foram descobertos casos de homofobia, racismo e violência contra a mulher em diversidades universidades do estado de São Paulo. “Nunca imaginei que os relatos fossem chegar a estupros. Foi terrível. Não sabia de nada disso”, revela o ex-deputado Adriano Diogo, que presidiu a CPI. Foi só depois do depoimento que a universidade chamou Bianca para uma conversa e perguntou se ela gostaria que fosse aberta uma sindicância dentro da FMVZ para apurar o seu caso.
Mas a lentidão não é privilégio da FMVZ. Renata Mencacci, que denunciou comportamentos machistas e excludentes dentro da Faculdade de Medicina da USP na comissão, conta que quando os casos da faculdade foram parar nas manchetes, as sindicâncias internas foram reabertas. “O mecanismo da universidade é de abafamento. Quando os casos chegaram ao público, a instituição teve de reagir para preservar sua imagem”, afirma. O que não quer dizer que houve algum tipo de punição efetiva. No caso de Bianca, o processo de investigação ocorreu ao longo de um mês e meio, e concluiu-se que o suspeito era de fato culpado – mas nada foi feito e, segundo a estudante, ele se formará ainda neste ano.
Gráfico4 (Foto: Revista Galileu / FEU)
Divulgar é proteger
A divulgação de casos de violência, principalmente por meio das redes sociais, tem sido um recurso bastante utilizado pelas vítimas. Relatar em posts no Facebook as situações de violência que viveu na Cidade Universitária garantiu, pelo menos por um tempo, a segurança de Luisa Cruz, estudante de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP).
Em março de 2014, Luisa começou a receber bilhetes anônimos com elogios. Ao longo dos meses, os recados foram se transformando em ameaças. Até que, às 16h do dia 8 de agosto, ao voltar para seu carro no estacionamento da Cidade Universitária, a estudante foi atacada por trás. O agressor a segurou pelo pescoço, forçou sua entrada no veículo e disse: “Eu te avisei”. Quando ele tentou abrir o zíper da calça dela, Luisa conseguiu acionar a buzina do carro com o joelho. O agressor bateu com a cabeça da estudante na porta e fugiu.
Como não havia suspeito, não houve como abrir uma sindicância na universidade. A resposta da USP foi uma sugestão de que Luisa procurasse a polícia e mantivesse a instituição informada. A estudante compartilhou sua história no Facebook, e a divulgação fez com que os próprios estudantes da universidade prestassem mais atenção nela, garantindo que nada aconteceria.
Um ano e dois meses após a tentativa de estupro, em outubro de 2015, Luisa voltou a receber bilhetes. “Enquanto você estiver aqui, estarei”, dizia um deles. Desde então, ela foi aconselhada pela universidade a não frequentar o campus, porque não conseguiriam garantir sua segurança. “Estou cada dia numa casa, é infernal. Estou dependendo do rodízio que meus amigos fizeram para estarem comigo”, diz.
Em resposta à reportagem, a FFLCH afirmou que “a direção recebeu a documentação necessária para instauração de procedimento de apuração referente à denúncia relatada pela estudante do curso de Geografia desta Unidade, sra. Luisa Cruz de Mello, sobre ameaça, tentativa de estupro e violação de e-mail. Informações adicionais somente poderão ser fornecidas após a conclusão da sindicância apurativa que está em andamento”.
Ao longo desses últimos dois anos, Luisa registrou quatro boletins de ocorrência sobre o caso. Só depois de muita insistência – e da ampla divulgação de seu caso nas redes sociais – ela conseguiu marcar uma conversa com o delegado no fim de 2015. Ficou decidido que a polícia começaria uma investigação a partir da tentativa de estupro da estudante. Desde então, não houve nenhuma novidade sobre a apuração.
Foto assédio 2 (Foto: Julia Rodrigues / Editora Globo)
Homem Galante
“Esquece, Rosana”, foi o que a hoje professora de Oxford mais ouviu de colegas e amigos próximos ao relatar que havia sido assediada pelo tal professor. Por muito tempo, ela sentiu vergonha do que aconteceu. “Era uma sensação horrível, achava que a culpa era a minha”, conta.
A socióloga Thais Moya sentiu o mesmo nas vezes que foi agarrada e beijada por seu orientador no programa de doutorado. Entre 2002 e 2014, ela fez a graduação, o mestrado e o doutorado na Universidade Federal de São Carlos, no interior de São Paulo. “Foi como se meu pai estivesse me agarrando”, conta. Thais se afastou do orientador, e ouviu frases como: “Você é uma franga sem doutorado, que precisa colocar o rabo entre as pernas, parar de enfrentar professor doutor e aprender a jogar o jogo da academia, caso queira continuar nela”.
O caso acabou chegando aos ouvidos da universidade, e uma reunião foi marcada. Durante o encontro, uma professora defendeu o orientador de Thais. “Ele é um homem galante”, diz ela. “Eu não tenho a menor dúvida de que isso que está escrito nesse documento não é verdade.” A reunião ocorreu no início de dezembro de 2014; a sindicância foi aberta em março de 2015 e concluída em dezembro. De acordo com assessoria da universidade, “o relatório final foi encaminhado para a Procuradoria Federal da UFSCar, que verificou o cumprimento correto dos trâmites jurídicos e formais. A partir da apreciação da PF, o processo foi encaminhado à Reitoria da Universidade”. Após o fechamento da versão impressa da reportagem, a universidade arquivou o processo, alegando que não havia provas o suficiente para a comprovação da denúncia. A socióloga pretende recorrer contra a decisão.
“A violência sempre existiu, mas agora estamos conseguindo enxergá-la um pouco melhor”, afirma a advogada Marina Ganzarolli. Com o uso das redes sociais e o fortalecimento dos coletivos feministas dentro das universidades, as vítimas encontram algum apoio, mas o ideal seria que elas fossem amparadas institucionalmente. “As alunas devem encontrar um espaço adequado para fazer essas denúncias e a universidade tem que estar preparada para recebê-las e dar respostas”, diz a promotora Silvia Chakian.
Enquanto isso não ocorre, as estudantes fazem o possível para proteger umas às outras. “Grande parte do que conquistamos até o momento foi graças à ação dos coletivos feministas. Elas exercem um papel heroico dentro das universidades”, completa Sílvia.
Aos 36 anos, Rosana também participa de grupos de debate e lê sobre o assunto. “Conhecer outras pessoas que passaram pelo mesmo fez com que eu percebesse que a culpa não era minha”, afirma. O jeito é começar rompendo o silêncio – para tudo aquilo que não há como esquecer.
Você sofreu violência no ambiente universitário? Se a resposta for sim, saiba o que fazer.
*Caso você seja vítima de violência sexual, é necessário que vá até um hospital ou posto de saúde para tomar o anticoncepcional de emergência e um coquetel de antirretrovirais.
1) Busque a delegacia mais próxima e registre um Boletim de Ocorrência em até seis meses.
2) Procure a ouvidoria da universidade para abrir uma sindicância. Será aberto um processo administrativo para apurar o caso e uma sanção será definida com base no regimento da instituição.
3) A sindicância não deu em nada ou a universidade não seguiu com o processo administrativo? Dê início a uma ação cível indenizatória contra a universidade por omissão ou negligência.
4) Para dar continuidade ao processo penal, faça a representação em até seis meses. Inicie também uma ação cível indenizatória contra o agressor por danos morais e materiais. Essa ação terá o envolvimento de juiz, promotor e testemunhas.
Independentemente de qualquer escolha, converse com alguém. Um amigo, um familiar ou mesmo coletivos feministas das universidades, que têm experiência no acolhimento de vítimas de assédio. O importante é não se deixar silenciar.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Estudo apura os segredos dos casais que mantêm acesa a chama da paixão

Jairo Bouer

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O que faz a “chama da paixão” durar mais tempo? Pesquisadores da Universidade de Chapman, nos Estados Unidos, decidiram fazer um grande estudo para tentar achar a resposta. Os resultados indicam que investir em preliminares, variar, e expressar o amor e a vontade de transar são alguns segredos do sucesso.
Após entrevistar mais de 38.700 homens e mulheres heterossexuais casados ou que viviam juntos, os autores conseguiram descobrir algumas práticas em comum entre as duplas que ainda transavam bastante, apesar do tempo juntos, como dar e receber mais sexo oral, variar o cardápio e ter orgasmo regularmente.
Eles também apuraram que metade dos casais, tanto os satisfeitos quanto os insatisfeitos sexualmente, costumavam ler livros e artigos com dicas sobre sexo. A diferença é que só os satisfeitos realmente tentavam colocar as sugestões em prática.
Os casais foram convidados a avaliar sua satisfação sexual nos primeiros seis meses juntos. A maioria (83%) se sentia feliz. Apenas metade, no entanto, permanecia satisfeita depois de alguns anos juntos.
Segundo a equipe, a variedade nos atos sexuais é considerada importante, mas faltam evidências sobre aspectos específicos, como o uso de brinquedos eróticos, por exemplo.
Homens e mulheres sexualmente satisfeitos também relataram trocar muito carinho, beijos e risadas durante a atividade sexual. Tentavam posições diferentes e usavam bastante a comunicação, como mandar um “eu te amo” no meio da transa, ou enviar uma mensagem provocadora durante o dia. Eles também davam e recebiam mais sexo oral.
Os participantes mais felizes com a vida sexual foram mais propensos a contar que a última transa do casal havia sido apaixonada. Entre os insatisfeitos, 43% das mulheres diziam que estavam atravessando um mau momento por causa do parceiro – já entre esses, só 13% criticaram a relação mais recente.
Cerca de metade dos homens e das mulheres satisfeitos afirmou que o último encontro sexual havia durado mais de 30 minutos, contra apenas 26% dos homens e 19% das mulheres infelizes com o relacionamento.
Outro dado curioso da pesquisa é que sentir-se menos desejado foi um problema mais para os homens do que para mulheres. Apenas 59% deles se sentiam tão desejados quanto no início do namoro, contra 42% das mulheres.
A conclusão mais animadora, segundo os autores, é que pelo menos um terço dos casais ainda mantinham acesa a chama da paixão, mesmo depois de uma década ou duas juntos. O grande segredo, pelo jeito, é fazer sempre um esforço consciente para não cair na rotina.

Homens engraçados podem provocar orgasmos melhores e mais frequentes.

Cientistas da Universidade de Albany estudavam que fatores podem causar a satisfação de mulheres em relacionamentos heterossexuais. E descobriram que parceiros mais engraçados são capazes de provocar orgasmos melhores e mais frequentes.
Para chegar à conclusão os pesquisadores analisaram 44 moças em relacionamentos heterossexuais. As garotas forneceram uma série de dados sobre seus namoros e seus parceiros, incluindo detalhes da vida sexual e informações sobre os moços como renda, emprego, formação, beleza, etc. E a constante relacionada com a satisfação sexual foi o senso de humor do rapaz. As voluntárias disseram ter mais orgasmos, de maior qualidade e também afirmaram que sentiam mais vontade de iniciar relações sexuais com os caras engraçados.
Em entrevista ao Psychology Today o psicólogo Gil Greengross, da Universidade do México, afirma que os resultados não deveriam ser vistos como surpreendentes. "Humor é um sinal de inteligência e mulheres querem parceiros inteligentes".
E aí, você concorda com a pesquisa?  

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Estudante com condição rara desloca quadril durante relação íntima


(Foto: Reprodução/The Tab/SWNS)
A britânica Darcey Kelly, de 19 anos, foi diagnosticada há tres anos com a Síndrome de Ehlers-Danlos, uma condição rara que enfraquece as articulações  e provoca um deslocamento doloroso de seus ossos.

A jovem pode sofrer com até 20 deslocamentos por dia e não pode sequer abrir uma garrafa de água sem deslocar seu pulso. "É muito ruim porque eu não eu não posso gritar que a minha mandíbula se solta", contou.
Estudante da University College London, na Inglaterra, Darcey deslocou seu quadril quando era mais nova durante uma relação sexual com seu namorado. De acordo com o jornal "The Tab", até movimentos simples como levantar da cama ou trocar de roupa podem machucar suas articulações.
A condição reduz a expectativa de vida dos afetados e eles geralmente morrem entre os 35 e 40 anos.

Advogado de MG salva casamento com bilhete e vira sensação na web


(Foto: Reprodução/Facebook)
O advogado Rafael Gonçalves perdeu uma cliente, mas ganhou a felicidade de unir um casal em crise. Desde ontem (24), o jurista de São Sebastião do Paraíso (MG) virou uma espécie de 'conselheiro amoroso' após contar a história em seu perfil no Facebook. 
Em entrevista ao portal da RedeTV!, o advogado, que exerce a profissão há dois anos, explicou que foi procurado por uma mulher que queria dar entrada no divórcio. Ele afirma ter estranhado o fato de ter sido procurado por ela, pois é comum que mulheres recorram a advogadas nesse tipo de situação. 
Enquanto conversavam, ele notou que o divórcio talvez não fosse a melhor solução para aquele casamento. "Vi que ainda havia um carinho", explica. "Ela contou que ele tinha deixado de ser a pessoa que era antes do casamento, que não a surpreendia mais e que havia mudado, mas que ainda gostava dele".

Com perguntas como "eu fiz tudo para salvar o meu relacionamento", ele queria propor uma reflexão ao casal e evitar que tomassem uma decisão precipitada em tempos de crise conjugal. Caso ela respondesse ao questionário e ainda considerasse que o divórcio era, sim, a solução, ela deveria voltar ao escritório para iniciar o processo.
Diante disso, ele fez uma proposta. No papel em que anotou os documentos necessários para o processo legal de separação, Rafael escreveu também quatro perguntas que a mulher deveria se fazer antes de prosseguir. "Expliquei as perguntas, e disse para ela pedir para o marido responder também", relembra ele.
Dias depois, o advogado ficou surpreso ao receber uma visita no escritório. "Ela voltou para agradecer com o marido e devolver o papel", diz ele. O casal havia percebido que enfrentavam uma crise momentânea, que poderia ser resolvida pelos dois. 
Diante da repercussão da história, que teve mais de 12 mil compartilhamentos na rede social, Rafael garante que somente fez o que aprendeu na faculdade: intermediar um conflito e ajudar a resolvê-lo antes de seguir para o campo jurídico - e sem cobrar um centavo por isso. "Perdi um cliente, mas ganhei um casal de amigos", diz ele. "Ficou assustado de ver as pessoas se impressionaram tanto, porque as pessoas deveriam ser boas o tempo todo".
Conselheiro de casais
(Foto: Reprodução/Facebook)
O advogado, que estuda para tornar-se juiz, conta que tem o costume de compartilhar casos interessantes em sua conta na rede social, mas dessa vez a repercussão foi maior. 
Depois que a história começou a ser espalhada, Rafael passou a receber centenas de mensagens - nos comentários, por e-mail e WhatsApp - a maioria sobre relacionamentos em crise.
O advogado diz que essa não é a primeira vez que consegue ajudar um casal dessa forma, e que, quando percebe que ainda há solução, aconselha tentar de tudo antes de dar entrada no divórcio. "Você tem que tentar até a última opção", afirma ele. 
Para quem está prestes a casar, Rafael dá um conselho que pode salvar o casamento em um momento difícil: "Pegar uma folha e escrever ali todos os motivos que fizeram os dois chegarem ao casamento. Anotar as brigas, momentos bons e quando superaram dificuldades", indica ele. "Num momento de crise, basta pegar a folha e relembrar isso".
O jurista ainda afirma que as pessoas não devem deixar ninguém 'meter a colher' no relacionamento, que cabe apenas aos envolvidos. "Eles não devem se deixar influenciar por amigos e colegas, principalmente por aqueles que são divorciados e costumam 'puxar os outros'", esclarece ele. "Só podem influenciar o relacionamento aqueles que farão parte dele para sempre: o casal e os filhos", conclui ele.

Laís!

Há mais ou menos três anos, logo após ter casado, imaginei que minha vida seria digamos que "normal". 
Lembro-me bem quando fizemos o curso de noivos ( como é padrão na Igreja Catolica) que por sinal foi maravilhoso, um casal, já mais velho com anos de experiência no matrimonio, deu uma palestra muito bem humorada. Falaram de alguns conflitos do cotidiano. Mas a parte mais emocionante, foi quando contaram sobre a morte do filho ja adulto, que se jogara da Ponte mais alta de Vitória.
Naquele momento fizeram-nos refletir sobre os momentos difíceis que um casal pode enfrentar durante o casamento. Realmente, nós não fazemos ideia do que estar por vir.
Eu imaginei casar, trabalhar, ter filhos (dois no maximo) e ser feliz assim. Sem muitas conquistas ou muita ambição.
Aposto que jamais passou pela cabeça do meu marido ter que atravessar um mar de dificuldades tão logo.
Quem falaria ou imaginaria... um casal jovem, cheios de saúde, amigos, unidos e companheiros... Só estávamos esperando o momento certo pra aumentar a família!
Mas os nossos planos não são os planos de Deus!
Na minha cabeça a conta era assim:
Laís + Pedro + casa + casamento + emprego + filhos = felizes para sempre.
Mas nos planos de Deus a conta matemática era bem diferente.
Deus nos tirou um filho ainda no ventre. Sim, foi Deus quem permitiu. E eu não entendi o porque. Mas o Senhor diz:
"Você não compreende agora o que estou lhe fazendo; mais tarde, porém, entenderá". (João 13; 8).
E quando veio a leucemia eu compreendi o que a mão do Senhor fez. Me fez não ter que decidir entre a minha vida e a vida do bebê.
Porque a obra de Deus era muito maior. Ele me usaria, me queria como farol, como ponte, como abrigo, como flecha. Ele me preparava para uma grande batalha que não poderia envolver nenhuma criança. Mesmo assim doeu muito. Mal tive tempo de chorar e veio a bomba: a leucemia. E para o meu marido não deve ter sido nada fácil. Viu o sonho de ser pai desmoronar e logo em seguida a esposa totalmente debilitada, careca, na UTI.
Então, aos amigos que logo casarão, e aos que estão casados há pouco, Eu digo que o casamento não é nada fácil. Ainda mais quando se passa por um problema tão grande. Assim foi conosco. Desde quando soubemos do diagnóstico da leucemia. Agradeço a Deus por não deixar meu marido desistir de mim.
Afinal ele entrou no barco, achando que ia fazer um lindo passeio e acabou sem rumo, numa tempestade, no meio do oceano, tendo que tirar água do barco dia e noite, carregando alguem doente, tentando achar logo o socorro.
Ninguém nos avisou que ia ser tão, tão difícil. Mas quando pensamos que estávamos afundando, lembrávamos que Jesus estava conosco. E o barco não afundaria com ele jamais, pois "aqueles que confiam no Senhor, são como os montes de Sião, que não se abalam, mas permanecem para sempre."
(Salmo 125; 1).
Então entendi que as contas matemáticas que Deus fazia era: Lais + Pedro - Filhos + Leucemia = Firme Fé e casamento sólido.
Vi meus planos e sonhos arruinados.
Mas Deus olhava tudo de outra forma.
Nao teremos mais filhos biológicos. Mas Deus nos fez lembrar que família é projeto dEle e pode ser construída de outra forma.
Talvez meu marido não imaginou estar casado com uma mulher careca e cheia de restrições. E eu nunca imaginei passar por isso, mas "Esperei com paciência pelo Senhor, e ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor.
Também me tirou duma cova de destruição, dum charco de lodo; pôs os meus pés sobre uma rocha e firmou os meus passos." (Salmo 40; 1-2).
Hoje eu tenho certeza que tudo Deus restituirá e agora eu terei muito mais orgulho, pois tudo foi preparado com cuidado e amor do nosso Deus para nós. E todos verão as maravilhas que o Senhor fez nas nossas vidas Pedro Azevedo Dias Neto, Eu creio! Perdão por as vezes não entender e cumprir os desejos de Deus Para nós. Estamos numa caminhada árdua. O importante é não deixar que nossas mãos se separem, "para que todos vejam e saibam e juntamente considerem que a mao do Senhor fez isso." (Isais 41;10).

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Após emagrecer 70 kg, modelo plus size desmistifica uso de roupas claras

Atualizado em 24/02/2016
Para celebrar a diversidade na moda e a beleza da mulher brasileira, o Fashin Weekend Plus Size convocou a modelo Mayara Russi para estrelar um ensaio especial de divulgação da 13ª edição do maior evento de moda em tamanho grande do País.

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O ensaio foi pensado para desmistificar o antigo desafio das mulheres curvilíneas de que elas não podem usar roupas claras. Nas imagens, a modelo mostra lingerie, body, vestido de festa e roupa social em tons claros. E, adivinha? Todas caem super bem!
O projeto marca também a volta de Mayara à passarela do evento. Depois de enfrentar um câncer de tireoide, ela chegou a pesar 170 kg e vestir o manequim 60. “A maioria das confecções do Brasil fabricam apenas até o manequim 54. Não havia como trabalhar para marcas que não vendiam o meu número”, contou. A modelo então foi uma das participantes do reality show Além do Peso, na Record, perdeu mais de 70 kg, voltou ao manequim 48 e retomou a carreira de modelos plus size.
O Fashion Weekend Plus Size Inverno 2016 acontece no dia 06 de março, no Teatro APCD, em São Paulo, e recebe desfiles de 10 marcas GG.

Casal usa pepino como brinquedo sexual e mulher morre sufocada


(Foto: Reprodução/Internet)
O alemão Oliver Dietmann, de 46 anos, está sendo julgado após sufocar acidentalmente sua amante, Rica Varna, com um pepino enquanto o usava como brinquedo sexual. O caso aconteceu em julho de 2014 na cidade de Mannheim, naAlemanha.

Depois de alguns drinques, a dupla subiu para um dos quartos da residência e começaram a ter relações sexuais. Em determinado momento do ato, o alemão, por falta de vibrador, decidiu improvisar um pepino.
Segundo as informações do Daily Mail, Oliver, que é casado e pai de uma filha, e Rica estavam em um encontro romântico na casa do alemão quando o incidente aconteceu.
Contudo, após enfiar o fruto na boca da amante, Oliver afirmou ter sentido um cheiro de queimado vindo da cozinha e foi ao local averiguar a situação. Ao retornar para o cômodo, ele encontrou a moça caída no chão inconsciente.
"Esqueci que havia posto um pedaço de carne no forno para o meu cão. Fui até a cozinha, quando voltei, Rica estava no chão. Tentei tirar os pedaços de pepino da sua boca, mas eles estavam tão moles que não consegui pegar nenhum", afirmou Oliver ao juiz.
Peritos alegaram que o fruto entalou na garganta da vítima e cortou sua via respiratória. "Ele deveria saber que não poderia deixar a mulher sozinha por muito tempo", disse o promotor, Reinhard Hofman.
Se condenado, o alemão pode pegar até cinco anos de prisão. Ele é acusado de homicídio por negligência. O veredicto final acontecerá nesta sexta-feira (26).

Jovem passa nove dias com o mesmo absorvente interno e vai parar no hospital


A estudante Emily Pankhurst (Foto: Reprodução/Facebook)
A estudante Emily Pankhurst, de 20 anos, acidentalmente passou nove dias com o mesmo absorvente interno e acabou indo parar no hospital, onde foi diagnosticada com a Síndrome do choque tóxico (SCT) - uma rara doença causada por bactérias que pode levar à morte. 
De acordo com o Daily Mail, por conta do estresse causado pela proximidade das provas finais na faculdade, a jovem, que vive em Londres (Inglaterra), acabou se esquecendo de retirar o absorvente interno antes de colocar outro no local. 

Após alguns dias, Emily começou a sentir indisposta e a sentir o estômago inchado e sofrer sangramentos vaginais. "Eu estava sangrando mais e minha mãe sugeriu que eu verificasse se não havia algo ali", explica ela. 
Assim, a estudante decidiu tomar um banho e investigar o que estava causando tudo aquilo. Foi quando se deu conta do que havia acontecido. "Eu tirei [o absorvente] e ele estava totalmente preto. Honestamente, eu achei nojento, mas pensei que assim que o retirasse me sentiria melhor", relembra ela.
Ela ficou internada por três dias e recebeu doses de doze antibióticos para tratar a infecção. Após o tratamento, ela perdeu temporariamente a mobilidade e ainda não consegue caminhar longas distâncias.
Emily afirma que decidiu compartilhar seu caso para evitar que outras mulheres passem pela situação e alertar para os perigos de ignorar sintomas.

Câmara aprova redução de salário de presidente da República e ministros

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Medida foi proposta pela presidenta Dilma e agora será encaminhada ao Senado
Da Agência Câmara
Foto: Marcelo Camargo / Agencia Brasil
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (24), o Projeto de Decreto Legislativo 295/15, que reduz os subsídios da presidente Dilma Rousseff, do vice-presidente Michel Temer e dos ministros de Estado. A redução será de 10% do salário, de R$ 30.934,70 para R$ 27.841,23. A matéria será enviada ao Senado.
O projeto teve origem em mensagem encaminhada pela Presidência da República.
Segundo o governo, a iniciativa “insere-se no processo de racionalização e redução de despesas no âmbito do governo federal, em decorrência das dificuldades impostas pelo momento turbulento por que passa a economia mundial”.
Cálculos do próprio governo indicam economia de R$ 1,69 milhão com a redução ao ano. A mensagem foi enviada ao Congresso na mesma época da edição da Medida Provisória 696/15, que trata da reforma administrativa para redução de ministérios.
O aumento ou a redução de subsídios do presidente da República e dos ministros de Estado precisa ser feito por meio de decreto legislativo, conforme atribuição específica dada pela Constituição ao Congresso. Por isso, não poderia ter sido proposto no corpo da MP.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Uma mulher chocante

A russa Lou Andreas Salomé chocou a sociedade europeia do início do século XX por ser, ao mesmo tempo, bela, inteligente, culta e livre. Reconhecida como grande pensadora em uma época marcada por grandes nomes, ela se relacionou, de um modo ou de outro, com muitos deles – e deles recebeu admiração, paixão e respeito intelectual. Manteve, por décadas, um casamento aberto e inúmeros relacionamentos, incluindo Nietzsche (que literalmente enlouqueceu por ela), Freud, Rilke e uma longa lista.
Lou Andreas Salomé (ou Luisa Gustavovna Salomé) nasceu em São Petersburgo (1861), e viveu, estudou, escreveu e exerceu a psicanálise – foi uma das primeiras e principais discípulas e correspondentes de Freud – em Paris, Roma, Berlim, Zurique e outras cidades europeias.
Quinze anos mais velha do que Rilke, foi a “grande mulher” atrás do grande poeta alemão. Ensinou-lhe russo e o introduziu na obra de Tolstói e Púchkin, além de apresentá-lo a parte importante da intelligensia europeia.
Em sua obra, destacam-se estudos sobre Nietzsche, Rilke e sobre sua própria vida, além de ensaios pioneiros sobre a sexualidade feminina.
Lou Andreas Salomé faleceu em 1937, pouco antes de a Gestapo emitir uma ordem de prisão contra ela.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

SABIA QUE AS MULHERES MUÇULMANAS NÃO USAVAM BURCAS OU HIJABS ANTES DOS ANOS 80? [FOTOS]

18.2.16| POR: MAB
AFEGANISTÃO
“Enquanto criança, lembro-me da minha mãe usar mini-saia e de nos levar ao cinemaA minha tia andou na Universidade de Cabul.” - Horia

As mulheres afegãs começaram a votar em 1919 - um ano depois das mulheres no Reino Unido e um ano antes das mulheres nos EUA. 

Cabul, Afeganistão, 1972
Cabul, Afeganistão, anos 60
Cabul, anos 60
Aula de Biologia na Universidade de Cabul
Escola
Sala de aula
Aeroporto de Cabul
Loja de música, Cabul, anos 60
Coro vocal afegão
Estudantes da Universidade de Cabul, anos 60
Estilista Safia Tarzi no seu estúdio, Cabul, 1969
O Afeganistão na Vogue de dezembro de 1969
Fotografia da Vogue de 1969
IRÃO
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Mulheres protestam contra o uso forçado do hijab, Irão, março 1979
Mulheres iranianas protestam contra a lei do Hijab, em Teerão, 1979 | Fotógrafa: Hengameh Golestan
IRAQUE
Em 1933, matriculou-se a primeira mulher iraquiana em Medicina. 


Um grupo de alunos da Universidade, em Bagdade, em 1950
Um grupo de alunas da Faculdade de Medicina da Universidade de Bagdade, 1969
Estudantes em Bagdade, em 1939
Enfermeiras iraquianas
Aula de desenho, Bagdade anos 50
Concorrente do Iraque a Miss Universo, 1972



EGITO
Universidade do Cairo, Egito
Praia, anos 50
Mulher polícia, anos 60